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Neste artigo vamos falar sobre Capitania de Mato Grosso, tema que tem gerado grande interesse nos últimos tempos. Capitania de Mato Grosso tem sido objeto de inúmeros debates, pesquisas e reflexões de especialistas e do público em geral. Sua relevância transcendeu fronteiras e impactou diversas áreas da sociedade, da política à cultura popular. É por isso que é essencial dedicar tempo e atenção para compreender profundamente o que é Capitania de Mato Grosso, quais são as suas implicações e como a sua presença moldou o mundo contemporâneo. Ao longo deste artigo exploraremos várias perspectivas sobre Capitania de Mato Grosso, com o objetivo de esclarecer a sua importância e os desafios que coloca.
Capitania de Mato Grosso | |||||
Capitania do Estado do Brasil | |||||
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Capitania do Mato Grosso em 1821, ano da sua conversão em província | |||||
Continente | América do Sul | ||||
Capital | Vila Bela da Santíssima Trindade | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Governo | Não especificado | ||||
Governador | |||||
• 1751-1765 | Antônio Rolim de Moura Tavares (primeiro) | ||||
• 1819-1821 | Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho (último) | ||||
História | |||||
• 1748 | Fundação | ||||
• 1821 | Dissolução |
A Capitania de Mato Grosso, no Brasil, foi criada pela Coroa portuguesa em 9 de maio de 1748, desmembrando-se do território da Capitania de São Paulo. Sua capital foi Vila Bela da Santíssima Trindade, de 1752 a 1815.
As atuais regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil, no século XVI pertenciam à Coroa espanhola, de acordo com o disposto pelo Tratado de Tordesilhas (1494). Percorrida esporadicamente por aventureiros e missionários, jesuítas espanhóis iniciaram a ocupação da região das Missões (Itatín, Guairá) a partir do século XVII, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas a partir de 1680.
No século XVIII, o bandeirante Pascoal Moreira Cabral, ao descobrir ouro na região de Mato Grosso (1719), levou à fundação de Cuiabá (1723) logo elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus (1 de janeiro de 1727) - pelo Governador e Capitão-general da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Meneses.
A bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva (1670-1740), o segundo "Anhanguera" ("diabo velho" em língua tupi), de 1722 a 1728, repetiu a descoberta em Goiás, onde os primeiros arraiais deram lugar também às primeiras povoações.
Por volta de 1732 o ouro de aluvião em Cuiabá já apresentava sinais de esgotamento, e a busca de novos veios conduziu ao vale do rio Guaporé (1733-1734). Manuel Félix de Lima desceu os rios Guaporé, Madeira e Amazonas, abrindo caminho até Belém do Pará (1742) e, pouco depois, foram descobertos, em sucessão, diamantes em Goiás (1746) e Mato Grosso (1747). A fecundidade destas novas jazidas foi responsável pelo desmembramento da Capitania de São Paulo (Carta-régia de 9 de março de 1748), sendo assim criadas as Capitanias Gerais de Goiás (com sede em Vila Boa de Goiás, hoje município de Goiás) e de Mato Grosso, esta última tendo como governador e Capitão-general D. Antônio Rolim de Moura Tavares (1751-1764), e sede em Pouso Alegre, depois Vila Bela da Santíssima Trindade de Mato Grosso, capital da capitania a partir de 19 de março de 1752. Em ambas as capitais a Coroa fez instalar a Casa dos Quintos (1751), para a arrecadação da tributação devida, iniciando a fortificação do limite ocidental da Colônia, de modo a garantir a navegação e a posse da região. A assinatura dos Tratados de Madrid (1750) e de Santo Ildefonso (1777), com a Espanha, fixando as fronteiras na região, concluíram o processo.
Ao longo de sua história, foram seus governadores e capitães-generais:
Em 28 de fevereiro de 1821, às vésperas da Independência do Brasil, a região tornou-se uma província, com o mesmo nome.
Com a Proclamação da República Brasileira (1889) e a Constituição brasileira de 1891, a antiga província daria lugar ao estado de Mato Grosso, posteriormente desmembrado nos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.