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Neotyphodium coenophialum

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Neotyphodium coenophialum

Classificação científica
Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Classe: Sordariomycetes
Ordem: Hypocreales
Família: Clavicipitaceae
Género: Neotyphodium
Espécie: N. coenophialum
Nome binomial
Neotyphodium coenophialum
(Morgan-Jones & W. Gams) Glenn, C.W. Bacon & Hanlin
Sinónimos

Neotyphodium coenophialum é um simbionte (endófito) sistémico e transmissível por semente de Festuca arundinacea (festuca-alta), uma erva endémica da Eurásia e Norte de África, mas largamente naturalizada na América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.

Este endófito foi identificado como a causa da síndrome de toxicose da festuca que por vezes afecta o gado que pasta em ervas infectadas por N. coenophialum. Entre os sintomas possíveis incluem-se reduzido aumento de peso, temperatura corporal elevada, fertilidade reduzida, agalactia, pelagem áspera, necrose gordurosa, coxear ou gangrena seca das patas. Devido à sua semelhança com os sintomas de ergotismo em humanos, pensa-se que os agentes provavelmente responsáveis pela toxicose da festuca sejam os alcaloides ergotínicos, sobretudo a ergovalina produzida por N. coenophialum.

A continuada popularidade da festuca-alta com este endófito, apesar da toxicose episódica do gado, é atribuível à produtividade e tolerância desta planta em pastagens e campos de feno. O endófito produz dois tipos de alcaloides, os alcaloides lolínicos e a pirrolopirazina peramina, um insecticida e um dissuasor de insectos, respectivamente, e a presença do fungo aumenta a tolerância à seca, a utilização do nitrogénio, a aquisição de fosfato, e a resistência aos nemátodes. Recentemente, estirpes naturais de N. coenophialum, com pouca ou nenhuma produção de alcaloides ergotínicos, foram introduzidas na festuca-alta para desenvolvimento de novos cultivares. Aparentemente estas estirpes não são tóxicas para o gado, e também fornecem alguns, mas não necessariamente todos, benefícios atribuíveis às estirpes "tóxicas comuns" nos cultivares de festuca-alta mais antigos.

A análise filogenética molecular indica que N. coenophialum é um híbrido interespecífico com três ancestrais: Epichloë festucae, Epichloë typhina e uma espécies não descrita ou extinta de Neotyphodium que também contribuiu um genoma para o endófito híbrido Neotyphodium occultans, entre outros.

Referências

  1. Lyons PC, Plattner RD, Bacon CW. (1986). «Occurrence of peptide and clavine ergot alkaloids in tall fescue grass». Science. 232: 487–489. PMID 3008328. doi:10.1126/science.3008328 
  2. Malinowski DP, Belesky DP (2000). «Adaptations of endophyte-infected cool-season grasses to environmental stresses: Mechanisms of drought and mineral stress tolerance». Crop Sci. 40: 923–940 
  3. a b Timper P, Gates RN, Bouton JH. (2005). «Response of Pratylenchus spp. in tall fescue infected with different strains of the fungal endophyte Neotyphodium coenophialum». Nematology. 7: 105–110. doi:10.1163/1568541054192216 
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  6. Moon CD, Craven KD, Leuchtmann A, Clement SL, Schardl CL. (2004). «Prevalence of interspecific hybrids amongst asexual fungal endophytes of grasses». Molecular Ecology. 13: 1455–1467. PMID 15140090. doi:10.1111/j.1365-294X.2004.02138.x