Wiki90.com

Wiki90: Enciclopédia do estilo dos anos 90 na web

Mergulhe na Wiki90, a enciclopédia online que capta o espírito dos anos 90. Com um design que lembra os primeiros dias da Internet e um rico repositório de conhecimento, a Wiki90 é o seu portal para a nostalgia e a aprendizagem. Descubra e reviva momentos icônicos de uma época inesquecível online!

Romance psicológico

No artigo de hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Romance psicológico, explorando suas origens, evolução e relevância hoje. Romance psicológico tem sido um tema de interesse e debate há décadas, captando a atenção de acadêmicos, especialistas e entusiastas. À medida que nos aprofundamos nesta análise, examinaremos os vários aspectos que compõem Romance psicológico, desde os seus aspectos históricos até ao seu impacto na sociedade moderna. Através desta exploração, esperamos lançar luz sobre os diferentes aspectos que fazem de Romance psicológico um tema fascinante e relevante no mundo contemporâneo.

O escritor Fiodor Dostoiévski escreveu romances psicológicos.

O romance psicológico é um gênero literário que se volta menos aos condicionantes exteriores do meio ambiente social e cultural e, mais, aos motivos íntimos das escolhas e ações humanas, no fluxo de afetos e memórias do inconsciente para o consciente, determinando comportamentos.

O tema é antigo e foi inaugurado em 1678 por Madame de Lafayette, autora de A princesa de Cleves. Seguiram-se a ela "Ligações Perigosas", de Choderlos de Laclos (1782), "Anton Reiser", de Karl Philipp Moritz (1785), "O Vermelho e o Negro", de Stendhal (1830), "Crime e Castigo", de Dostoievski (1866), "Dom Casmurro", de Machado de Assis (1899), "Alves & Cia", de Eça de Queirós, "São Bernardo", de Graciliano Ramos (1934), e "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector (1944), entre outros. Outro romance psicológico que pode ser citado é o clássico da literatura inglesa "Wuthering Heights" (BR: O morro dos ventos uivantes) de Emily Brontë, que tem um vasto campo para a interpretação das instâncias psíquicas (ego, id, e superego)

Nas décadas de 1960 e 1970, de intensa inquietação intelectual humanista, foram comuns os romances brasileiros com temas psicológicos, com base no trabalho de psiquiatras e psicoterapeutas. Entre os mais conhecidos está "Cleo e Daniel", de Roberto Freire (1966), que deu base a um filme homônimo e escandalizou a sociedade da época por sua linguagem contemporânea, realista.