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No artigo de hoje, vamos nos aprofundar no fascinante mundo de The Economist. Quer você esteja interessado em aprender mais sobre esta figura, aprender sobre este tema específico ou descobrir os eventos que marcaram um momento específico da história, este artigo fornecerá informações detalhadas e relevantes sobre The Economist. Através de uma análise abrangente, exploraremos diferentes aspectos relacionados a The Economist, desde suas origens até seu impacto hoje. Não importa qual seja o seu interesse, este artigo oferecerá uma visão abrangente e enriquecedora de The Economist.
The Economist | |
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Capa da edição de 14 de junho de 2012 | |
Editor | Zanny Minton Beddoes |
Categoria | Política Economia |
Frequência | Semanal |
Circulação | Total: 1 574 803 exemplares (versão impressa); 100 000 (versão digital paga) |
Editora | The Economist Group |
Fundador(a) | James Wilson |
Fundação | setembro de 1843 (180 anos) |
País | Reino Unido |
Idioma | Inglês |
ISSN | 0013-0613 |
The Economist é uma publicação inglesa de notícias e assuntos internacionais de valor da The Economist Newspaper Ltd. e editada em sua sede na cidade de Londres, no Reino Unido. Está em publicação contínua desde a sua fundação por James Wilson, em setembro de 1843. Por razões históricas a The Economist refere-se a si mesma como um jornal, mas cada edição é impressa em formato de revista de notícias. Em 2006, a circulação média semanal da revista foi de cerca de 1,5 milhão de exemplares, cerca de metade dos quais foram vendidos nos Estados Unidos.
A publicação pertence ao The Economist Group, metade do qual é de propriedade da empresa britânica Pearson PLC, através do Financial Times. Um grupo de acionistas independentes, incluindo muitos membros da equipe e do ramo britânico da família Rothschild de banqueiros, é dono do resto. O conselho de administração nomeia formalmente o editor da revista, que não pode ser removido sem a sua permissão. Cerca de dois terços dos 75 jornalistas da equipe são baseados em Londres, apesar da The Economist ter uma ênfase e um alcance global.
A The Economist afirma que "não é uma crônica de economia". A postura editorial da publicação apoia o liberalismo clássico e econômico, que é favorável ao livre-comércio, globalização, imigração livre e o liberalismo cultural (como o reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legalização das drogas). A publicação já se descreveu como um "produto do liberalismo caledoniano de Adam Smith e David Hume".
O público alvo da revista são leitores altamente qualificados e tem uma audiência fiel de muitos executivos influentes e líderes políticos. Alguns dos leitores da publicação consomem tanto a mídia de massa quanto a da elite. O CEO da The Economist descreveu essa mudança global recente, que foi notado pela primeira vez na década de 1990 e se acelerou no início do século XXI, como uma "nova era da inteligência de massa".
A The Economist foi fundada pelo empresário e banqueiro britânico James Wilson em 1843, para apoiar a campanha contra as Corn Laws, um sistema de tarifas sobre a importação de cereais. Um folheto para o "jornal" de 5 de agosto de 1843, listava treze áreas que seus editores pretendiam dar especial enfoque.
Wilson descreveu-a como parte de "uma disputa severa entre a inteligência, que impulsiona, e uma indigna, tímida ignorância obstruindo nosso progresso", uma frase que ainda aparece no seu cabeçalho como a missão da publicação.
É há muito tempo respeitada como "um dos mais competentes e sutis periódicos ocidentais de assuntos públicos". A publicação foi uma das principais fontes de informações econômicas e financeiras de Karl Marx na formulação da teoria socialista; ele escreveu: "A Economist de Londres, o órgão europeu da aristocracia das finanças, descreve de maneira marcante, a atitude dessa classe".
Em janeiro de 2012, a The Economist lançou uma nova secção semanal dedicada exclusivamente à China, a primeira secção sobre um país desde a adição de uma dedicada aos EUA em 1942.
A The Economist apoia o livre-comércio, a globalização, e a imigração livre. O jornalista a ativista George Monbiot descreveu-a como neoliberal, apesar de ocasionalmente aceitar as proposições da economia keynesiana. A revista de notícias é a favor de um imposto de carbono para combater o aquecimento global. De acordo com Bill Emmott, um ex-editor, a filosofia da The Economist sempre foi liberal, nunca conservadora.
A revista de notícias também apoiou pautas liberais em questões sociais como o reconhecimento dos casamentos homoafetivos e a legalização das drogas, critica o atual modelo de taxação dos EUA, e apoia alguma regulação estatal em questões de saúde, como o tabagismo em público. Também é a favor da proibição de castigos físicos em crianças. A The Economist sistematicamente apoia programas de trabalhadores temporários, a escolha parental de escolas, e anistias, e uma vez publicou um "obituário" de Deus. A revista também tem uma longa história de campanha contra a liberalização de armas de fogo.
A The Economist já declarou apoio ao Partido Trabalhista (2005), ao Partido Conservador (2010 e 2015), e aos Liberais Democratas (2017) em eleições gerais no Reino Unido, e tanto candidatos Democratas quanto Republicanos nos Estados Unidos. O site oficial da revista explica suas posições dessa forma:
Em que, além do livre-comércio e livre-mercado, a The Economist acredita? "A The Economist gosta de se imaginar como parte dos radicais. A posição histórica da publicação é o extremo-centro." Isso é tão verdade hoje, quanto quando Crowther escreveu em 1955. A The Economist se considera uma inimiga do privilégio, da pomposidade e da previsibilidade. Ela já endossou conservadores como Ronald Reagan e Margaret Tatcher. Apoiou os americanos no Vietnã. Mas endossou também Harold Wilson e Bill Clinton, e defendeu uma variedade de causas liberais: se opôs a pena-de-morte desde de seu início, enquanto apoiava reforma penal e descolonização, assim como- mais recentemente- o controle de armas e o casamento gay.
A The Economist frequentemente acusa figuras e países de desonestidade e corrupção. Em anos recentes, por exemplo, ela criticou Paul Wolfowitz, presidente do Banco Mundial; Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano (que a apelidou de "The Ecommunist", "A ecomunista"); Laurent-Désiré Kabila, o presidente da República Democrática do Congo; Robert Mugabe, chefe de estado do Zimbábue; e Cristina Kirchner, a presidente da Argentina. A revista também pediu pelo impeachment de Bill Clinton, e após a descoberta de casos de tortura em uma prisão americana no Iraque, pela demissão do secretário-de-defesa Donald Rumsfeld. Apesar do apoio inicial da The Economist, à invasão americana do Iraque, ela posteriormente chamou a operação de "desajeitada desde o início" e criticou a "negligência quase criminosa" da administração Bush em relação à guerra, em quanto sustentou em 2007, que retirar as tropas do país naquele momento seria irresponsabilidade. Na eleição americana de 2004, os editores endossaram John Kerry. Na eleição de 2008 a revista endossou Barack Obama, usando a capa da edição publicada na véspera da eleição, para promover sua candidatura. Em 2012, Barack Obama foi novamente endossado: o editorial colocou que preferia Obama em relação a economia, política externa e saúde pública, mas criticou-o por fazer uma campanha negativa contra Romney e por seu "pouco apreço pelo comércio."
No editorial marcando o seu aniversário de 175 anos, a The Economist criticou certos adeptos do liberalismo por se tornarem propensos em defender o status quo político ao invés de manter uma posição reformista. A publicação convocou os liberais para defender novamente grandes reformas políticas, econômicas e sociais: defender o livre-mercado, reforma agrária e fiscal na tradição do georgismo, imigração livre, uma reformulação do contrato social com uma maior ênfase na educação, e um renascimento do internacionalismo liberal.
Em 1991, o jornalista estadunidense James Fallows argumentou no The Washington Post que a The Economist sofre de "esnobismo" britânico, é pretensiosa e tem uma argumentação simplista. Ele também acusou a publicação de ter uma linha editorial que muitas vezes entra em contradição com as notícias.
Em 1999, Andrew Sullivan reclamou na The New Republic que a revista usa o "gênio do marketing" para compensar as deficiências de suas análises e reportagens originais, o que torna a revista "uma espécie de Reader's Digest" da elite corporativa dos Estados Unidos. Embora Sullivan tenha reconhecido que a alegação da revista sobre o estouro da Bolha da Internet tenha sido precisa a longo prazo, ele salienta que a bolha financeira não estourou no mercado estadunidense até 2001. Sullivan também apontou que a revista exagerava em muito sobre o perigo em que a economia dos Estados Unidos estava após o índice Dow Jones cair para 7.400 pontos durante o fim de semana do Dia do Trabalho de 1998 e observou que a afirmação da publicação de que a economia estadunidense estava em um alto risco de entrar em recessão estava longe de ser clara. Ele também disse que a The Economist é editorialmente constrangida porque muitos dos seus redatores se formaram na mesma faculdade da Universidade de Oxford — o Magdalen College — o que ele descreveu como "um sistema um tanto ineficaz para corrigir falhas internas em uma revista global".
O The Guardian também afirmou que "seus redatores raramente veem um problema político ou econômico que não possa ser resolvido pela confiança no truque de três cartas: privatização, desregulamentação e liberalização."
Em 2012, a The Economist foi acusada de ter invadido o computador do juiz do Supremo Tribunal de Justiça de Bangladesh, Mohammed Nizamul Huq, levando à sua renúncia ao cargo de presidente do Tribunal Internacional de Crimes do país asiático. A revista negou as acusações.